Abrolhos

"Abra os olhos" foi escrito nas cartas náuticas no período do descobrimento para prevenir navegantes dos perigos dessa região cheia de recifes de corais. Assim foi dado o nome de Abrolhos, o arquipélago formado por cinco ilhas vulcânicas distante aproximadamente 70 kms (35 milhas) da costa, na direção de Caravelas, sul da Bahia.
Ao chegar os visitantes são recepcionados pelo guarda-parque que transmite as normas de conduta.
A única ilha do Parque que pode ser visitada é a Siriba, onde é possível ver e fotografar de perto os atobás.

O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos foi criado em 6 de abril de 1983 para preservar uma área de 266 milhas náuticas quadradas, 233,60 milhas do arquipélago dos Abrolhos e 32,35 milhas dos recifes de Timbebas que possuem a maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul.

Abrolhos é um aquário natural, com inúmeras espécies em águas claras e temperatura amena, sendo perfeito para a prática do mergulho. Possui uma formação única no mundo o chapeirão, colunas coralíneas cuja forma lembra um cogumelo ou um cérebro, que vão do fundo até a superfície, e em vários locais se unem e formam bancos de recifes. Os corais merecem destaque pois espécies como o Mussismilia braziliensis são endêmicas da região, ocorrem apenas na Bahia.

O Parque possui um programa de estágio voluntário que possibilita a colaboração
nas atividades de educação, ecoturismo, fiscalização e pesquisa.
Promovendo a difusão e geração de conhecimento fundamentais para a valorização e preservação das riquezas naturais encontradas em Abrolhos.
A baleia jubarte Megaptera novaeangliae é uma das grandes atrações da região, sem dúvida a maior, chega a medir 16m de comprimento e pesar 40 toneladas. Entre julho e novembro
freqüentam as águas mornas do banco de Abrolhos para se reproduzir. São conhecidas pelas acrobacias, saltos, exposição da cabeça e nadadeiras, e pelo sistema de vocalização, canções emitidas pelos machos. Em 1988 foi criado o Projeto Baleia Jubarte para estudar o comportamento da espécie, a partir de 1996 esse trabalho foi continuado pelo Instituto Baleia Jubarte que realiza cruzeiros de observação monitorando e avaliando a população através da foto identificação e análise do dna.
Aves marinhas, como os atobás, as fragatas, as grazinas e os beneditos,
também encontram abrigo seguro nas ilhas de Abrolhos.
Apenas a ilha de Santa Bárbara, a maior delas, não faz parte do parque pois é de jurisdição da Marinha do Brasil, que mantem poucas famílias residindo ali, sendo responsáveis pela manutenção do farol.

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Parque Nacional Marinho dos Abrolhos
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